De A a Z para a Música na Educação

De A a Z para a Música na Educação por... Paulo Esteireiro

Paulo Esteireiro

Paulo Esteireiro

É Diretor de Serviços de Investigação, Comunicação, Edições e Formação no Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira e investigador integrado do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (UNL/FCSH). É licenciado, mestre e doutorado em Ciências Musicais pela Universidade NOVA de Lisboa, tendo obtido nos estudos de mestrado e doutoramento a classificação máxima por unanimidade do júri. Entre as suas publicações destacam-se As Artes Performativas no Funchal, Estudos sobre Educação e Cultura, Uma História Social do Piano, Músicos Interpretam Camões, 50 Histórias de Músicos na Madeira, Regionalização do Currículo de Educação Musical e três livros de composições para Braguinha. É coordenador da Coleção Madeira Música, série editorial que publicou onze CD-ROM com obras musicais históricas madeirenses e da coleção Contributos e Ideias para a Educação Artística. Foi autor e coordenador da série documental Músicos Madeirenses para a RTP-Madeira (12 documentários). No domínio da comunicação social foi colaborador do Jornal de Letras, Artes e Ideias, da revista Ópera Actual, do Diário de Notícias da Madeira e do Jornal da Madeira. Realiza regularmente comunicações e conferências em congressos especializados de artes e educação (Portugal, Espanha, Itália, Escócia, Áustria, Estónia, Polónia, Suécia e Brasil).


Clique no seguinte link para ler este A a Z:

A

de APEM e de Amizade.

Quanto mais avançamos na vida mais percebemos como tudo o que é extraordinário é feito no âmbito de organizações fortes e com a ajuda de fortes relações interpessoais, como se diz hoje em dia. A APEM tem servido ao longo de décadas de ponto de encontro entre profissionais da educação musical, ajudando a estabelecer amizades essenciais para a promoção da música nas escolas.

B

de Braguinha.

Braguinha é um instrumento madeirense que é extremamente parecido ao cavaquinho de Lisboa e Coimbra, diferindo na afinação e na escala do cavaquinho minhoto – este último tornou-se o cavaquinho padrão da atualidade, devido ao sucesso obtido pelo Júlio Pereira. O braguinha é um instrumento musical absolutamente extraordinário. Com apenas quatro cordas permite um conjunto de sonoridades fantásticas, existindo inclusivamente centenas de composições originais do século XIX para este instrumento, que começaram a ser descobertas recentemente pelo professor Manuel Morais. O braguinha foi levado para o Havai pelos madeirenses e, em conjunto com outro instrumento utilizado na Madeira, o rajão, acabou por dar origem ao mundialmente famoso ukulele. Para mim, que comecei há 15 anos a tocar este instrumento, permitiu-me compreender a relevância da preservação do património musical português, como ponto de partida para poder intervir culturalmente, tendo realizado três livros de partituras para braguinha com CD, que me valeram convites para tocar em diferentes espaços, inclusivamente nos EUA.

C

de Carlos Gonçalves.

É curioso que a letra C remeteu-me logo para Carlos Gonçalves, uma personalidade que revolucionou por completo a educação musical e artística na Região Autónoma da Madeira, tendo ganho um espaço para as artes na educação absolutamente admirável. Exemplo máximo disso mesmo é a criação dos grupos de recrutamento 150 e 140, que permitiram aos professores de música e artes plásticas vincularem no 1.º ciclo na Madeira. Quando se fala da importância da liderança nas organizações, ele é um excelente exemplo na educação artística e creio que, todas as pessoas envolvidas na área, teriam muito a ganhar se o convidassem mais para participar em conferências, aulas, reuniões junto de decisores políticos e formações práticas. Tem uma experiência de quatro décadas de liderança na administração pública e no ensino e é um exemplo de enorme sucesso na resolução de problemas centrais da educação artística: programa de formação contínua, acompanhamento pedagógico, organização de eventos, produção de conteúdos, promoção das artes na comunicação social, programa de atividades extracurriculares, um novo modelo de cursos livres, etc.

D

de Danças.

É curioso que ao longo de cerca de 12 anos a estudar musicologia (licenciatura, mestrado e doutoramento) pouco ouvi falar de danças. No entanto, quando comecei os meus primeiros projetos de investigação, percebi a enorme variedade de danças que temos em Portugal, além de que tivemos envolvidos ou influenciámos a criação de um conjunto alargado de novas danças, em países como o Brasil ou Cabo Verde. O ritmo e a dança têm muita relevância no hemisfério sul e os portugueses estiveram envolvidos nessa criação de um mundo musical que juntou as danças europeias com os ritmos de outros povos. Acho que deveriam ser mais objeto de estudo na musicologia do que são atualmente.

E

de Energia.

Com duas décadas de trabalho, considero que é realmente preciso muita energia para conduzir projetos até ao fim e procurar ser inovador na sociedade atual. Os atritos pessoais são inevitáveis nos projetos e há sempre um conjunto de pessoas sensíveis, que tentam bloquear o trabalho dos outros, normalmente por motivações secundárias e de pouco relevo. Energia, perseverança e resiliência são valores essenciais, ainda mais em áreas como a educação musical que nem sempre são consideradas prioritárias. A gestão de conflitos deveria ser uma disciplina obrigatória em todas as áreas onde seja necessária trabalhar em grupo.

F

de Família.

Apesar de isto ser uma rubrica no âmbito de uma newsletter de educação musical, fico sempre espantado com a paciência da minha família para as minhas excentricidades e para as minhas constantes ausências. Quem se dedica de corpo e alma à área do ensino e da música, precisa realmente de ter uma família compreensiva.

G

de Graciosa e de Gabriel Martins.

Após 26 anos a morar, a estudar e a trabalhar na área da Grande Lisboa, decidi mudar-me em 2001 para a Ilha Graciosa, Açores. Na altura disse à minha namorada (atual mulher): “amor, vamos morar para uma ilha quase deserta”. E ela estranhamente foi. Passar de uma região onde viviam mais de 2 milhões de habitantes para uma ilha, com pouco menos de 5 mil habitantes, não foi fácil e permitiu-me ver que realmente Portugal está longe de ser um país solidário com o seu interior. Também me permitiu ver que mesmo em localidades de menor dimensão podem existir grandes líderes. Foi na Graciosa que tive o privilégio de conhecer o Gabriel Martins, um maestro de coros e fundador da Academia Musical da Ilha Graciosa, que me impressionou pela energia, capacidade de liderança e argumentação. Aprendi imenso com ele e, ainda hoje, passado quase 20 anos, ainda mantenho uma boa amizade.

H

de Helicóptero.

Fala-se por vezes na área da gestão da relevância da “visão de helicóptero” numa pessoa. A capacidade de ver o todo e de ao mesmo tempo conseguir um determinado distanciamento nos momentos mais difíceis, para não reagir impulsivamente, a quente, e acabar a destruir relações ou projetos por falta da visão do todo e da capacidade de separar o importante do acessório. A visão de Helicóptero é oposta à visão de “Hegoísmo”, daqueles que veem pouco mais do que o seu umbigo e estão com o nariz demasiado colado à barriga.

I

de Inventar e Imaginar.

A letra “I” merece aqui destaque. A capacidade de invenção e de imaginação são duas das competências mais importantes na música. No entanto, ao longo dos anos tenho observado que as escolas muitas vezes pressionam os professores de expressão musical no 1.º ciclo para serem a “alma da escola” e estarem constantemente a preparar canções para celebrar efemérides e melhorar as festas de escola. Sendo impossível negar a importância da música neste contexto, infelizmente vejo que os professores ficam com pouco tempo para atividades de invenção e criação musical com os alunos, ficando assim secundarizada uma das principais bandeiras da educação musical e à qual as pessoas de fora da área nos costumam relacionar: a criatividade. Aprender rapidamente canções e a dançar músicas são atividades essenciais, mas é importante que não deixemos cair a questão da criatividade em educação musical. Há professores que trabalham bem a criatividade, evidentemente, mas no meio da pressão das festas escolares, tenho observado que há quem praticamente não trabalhe a criatividade em música e não estimule a capacidade de imaginar e inventar musicalmente.

J

de Jazz.

Tendo feito o meu percurso sempre na área da música clássica, a música jazz sempre me deixou fascinado, principalmente pelo incentivo constante à criação de cada músico, quer no plano harmónico, quer no plano melódico. Ao longo dos oito anos de percurso em guitarra clássica, adorava ficar horas a aprender as harmonias de jazz, o seu funcionamento, bem como a criar solos modais de acordo com as progressões de acordes utilizadas. Acabei por nunca ficar fluente, mas foi um tipo de aprendizagem informal que me permitiu desenvolver a minha expressividade e criatividade pessoal. Fico contente por ver que os conservatórios estão cada vez mais abertos para o jazz, mas ainda continuo a achar que poderia haver mais interligação entre a metodologia de ensino do jazz e da música clássica, com ganhos para ambas as áreas, sendo que a parte do estímulo à criação harmónica e melódica no jazz é sem dúvida um exemplo a seguir na música clássica.

K

de Karl Popper.

Creio que é muito importante na vida, principalmente das pessoas ligadas à investigação, ter bons conhecimentos de filosofia da ciência. No meu caso, foi-me sempre muito útil as leituras dos ensaios e livros do autor austríaco Karl Popper, que me permitiram olhar para os projetos de investigação e para a vida quotidiana de uma forma sistemática e de constante procura de soluções para os problemas que vamos encontrando. Além disso, Popper dá uma grande ênfase à importância de nos apaixonarmos pelos problemas que estudamos, dando assim um destaque positivo e emotivo ao processo desafiante de resolução dos problemas. Também sempre admirei o modo como releva na ciência o papel da criatividade, da fantasia e da imaginação, comparando o método científico por vezes ao método de criação artística. Creio que é um autor que poderia ser mais valorizado na formação inicial, pela clareza com que aborda as etapas do método científico e pelo modo como propõe o estudo de situações-modelo (Lógica Situacional).

L

de Livros.

Creio que todos os professores deveriam ter uma boa biblioteca pessoal e fico sempre espantado quando os colegas me dizem que não têm por hábito ler e que cada vez mais “há menos tempo para perder com teorias”. Não creio serem precisos mais comentários sobre este tema, além do facto de que a ausência de sentido crítico começa por aqui.

M

de Modalidades Artísticas.

As “modalidades artísticas” são um projeto que existe na Madeira e que poderia ser replicado no resto do país. Na prática, a Direção de Serviços de Educação Artística (DSEA) seguiu o modelo das “modalidades desportivas” que levavam às escolas da Madeira modalidades como natação, futebol, desportos de raquetes, entre outros, em contexto de atividades extracurriculares. As modalidades artísticas na Madeira são 6: canto coral, instrumental (cordofones tradicionais da Madeira e instrumental Orff), teatro, dança e artes plásticas. Funcionam como os clubes escolares, apesar do modelo organizativo ter uma estrutura de liderança e de organização de eventos centralizada – cada modalidade tem um coordenador responsável por dar formação e organizar eventos regionais. Assim, estes “clubes” funcionam em rede, sob a coordenação da DSEA, que pode atribuir ainda crédito horário às escolas para estas atividades extracurriculares. Este projeto está muito enraizado na Madeira e permite aos alunos estudar música até ao 12.º ano, se o desejarem. No final de 2016, publiquei com os colegas Carlos Gonçalves e Natalina Cristóvão um artigo na Revista da Associação Brasileira de Educação Musical sobre este projeto, que explica as diferentes fases porque passou ao longo de 30 anos.

N

de Notícias.

Durante 17 anos escrevi ininterruptamente em quatro órgãos de imprensa (Jornal de Letras, Revista Ópera Actual, Diário de Notícias da Madeira e JM-Madeira). Deste modo, pude acompanhar de perto a perda de espaço da música clássica, bem como da cultura em geral, na comunicação social. É certo que se criou alternativas e continua a conseguir-se promover a cultura através de outros canais, mas não deixa de ser preocupante o facto da cultura, e de forma particular a música, ter perdido espaço nos jornais generalistas.

O

de Ouvir.

O ano passado tive a oportunidade de participar numa investigação que replicou a pesquisa “A Escola que Eu gostaria de ter” (“The School I’d Like”) realizada pelo jornal The Guardian em 2001 – adaptando-a à área da educação musical, na Região Autónoma da Madeira (Portugal). Ouvimos mais de 1000 alunos, através de composições literárias, desenhos ou poemas e fiquei especialmente impressionado com a quantidade de sugestões válidas destes para a escola. Sem dúvida que estamos a perder muito no ensino, por ouvirmos pouco as crianças e jovens.

P

de Poesia.

Na altura do mestrado, um pouco como o resto dos colegas, estava com alguma dificuldade em escolher o tema de investigação. Tive a sorte de ter a oportunidade de poder estudar a criação do Lied português – numa pesquisa que deu origem ao livro Músicos Interpretam Camões – e ainda hoje acho que seria importante que Portugal tivesse mais canções artísticas ou obras corais sobre poetas portugueses consagrados. Portugal tem grandes poetas e atualmente excelentes compositores que poderiam dedicar-se ainda mais a este género musical. Recentemente, no Porto, no encerramento da conferência internacional do CIPEM, assisti a uma atuação de um coro de crianças e jovens com composições fantásticas sobre poemas de Manuel António Pina. Um excelente exemplo a seguir.

Q

de Quotidiano.

Após ter estudado alguns dos maiores compositores portugueses da primeira metade do século XX, no mestrado, acabei por me dedicar no doutoramento à investigação sobre a vida quotidiana em redor do piano. Passei do estudo dos “grandes compositores” e das “grandes obras”, para uma perspetiva mais sociológica, em que a relevância do compositor e da sua obra não era o meu principal foco. Há quem diga que “dos fracos não reza a história”, mas existe uma história muito rica – e por vezes até mais representativa –, que vai muito além da história dos “grandes mestres” e dos “grandes compositores”.

R

de Rui Camacho.

Já falei aqui de algumas pessoas que me inspiraram ao longo do meu percurso e o Rui Camacho, fundador e presidente da Associação Musical e Cultural Xarabanda, no Funchal, é sem dúvida uma delas. O Rui é um exemplo de luta contra a adversidade em defesa do património musical e cultural ligado às tradições. Um dos aspetos que achei mais curioso, nas conversas que tenho mantido com ele, é o modo como conta que no princípio do seu trabalho, em defesa da música tradicional, há quase 40 anos, a instituição do Conservatório era uma das maiores opositoras ao seu trabalho. Felizmente, hoje em dia a Associação Xarabanda foi reconhecida pelo seu mérito cultural, inclusivamente pela Presidência da República, e este tipo de oposição dos Conservatórios deve ser motivo de reflexão de todos os que estamos envolvidos na educação musical.

S

de Sonho.

Há quem desdenhe de quem sonha e ainda hoje em dia se ouve de forma pejorativa que “tal pessoa é um sonhador”. Pessoas demasiado pragmáticas e técnicas complicam mais do que ajudam. Falta-lhes poesia. Sem sonhar não é fácil “comandar a vida”.

T

de Tunas e Tradições.

Nos anos 90, ingressei na Tuna existente na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Muitos colegas do curso de Ciências Musicais gozavam das tunas e achavam que deveriam ser proibidas porque representavam um Portugal salazarento. Uma espécie de símbolos de uma direita fascista. Sempre achei essa opinião exagerada e como nunca gostei de proibições, entrei à mesma na Tuna. De música, na altura, era só eu e o meu colega talentoso e grande amigo na época Luís Clemente (atualmente um maestro com um bom trabalho a nível internacional). Curiosamente, foi na Tuna que: conheci aprofundadamente e cantei Zeca Afonso; conheci instrumentos utilizados na tradição popular portuguesa como a viola braguesa, o bandolim e o cavaquinho; fiz amizades para toda a vida; conheci a minha atual mulher. A Tuna deu-me bem mais do que o que eu dei em troca, até musicalmente.

U

de Ukulele.

Considero um orgulho o facto de um dos instrumentos mais tocados no mundo ter raízes portuguesas e ter sido levado por portugueses da Madeira. Os norte-americanos acabaram por levar este instrumento de origem portuguesa a um nível muito elevado, quer de construção, quer de repertório. É impressionante a quantidade de livros de canções para ukulele que existem. Fico sempre a pensar porque não temos centenas de livros de canções para cavaquinho e braguinha. Eles começam a aparecer, mas o ukulele, está cada vez mais a ocupar o próprio espaço do cavaquinho e do braguinha, até em Portugal.

V

de Videoclip.

Há uns anos coordenei duas séries de videoclips para a RTP-Madeira. No total foram 27 videoclips que passaram na televisão pública regional ao longo de mais de um ano. Tiveram grande sucesso e na Madeira foram muito comentados. Deram destaque a um conjunto de músicos relevantes e foram um dos principais difusores dos designados cordofones tradicionais madeirenses em horário nobre da televisão. De igual modo, num projeto europeu em que tive a oportunidade de ir algumas vezes à Galiza, pude observar como era frequente passarem concertos e vídeos de músicos galegos na televisão pública. Esta é uma das funções das televisões públicas que deveriam apoiar muito mais os músicos portugueses. Uma imagem vale mais do que mil palavras. Atualmente um vídeo vale mais do que mil imagens. Se a matemática não me falha, um videoclip musical talvez valha um milhão de palavras.

W

de Workshop.

Todos os anos, no âmbito do Congresso de Educação Artística que organizamos em setembro no Funchal (vamos na 11.ª edição), conseguimos disponibilizar aos congressistas cerca de 30 workshops diferentes. A aprendizagem ao longo da vida é sem dúvida o grande promotor da mudança e da inovação. Por isso, gostaria muito que os sócios da APEM, nos próximos dias 2 a 4 de setembro de 2020, viessem participar no XI Congresso de Educação Artística, na Ilha que foi eleita o melhor destino insular do mundo (nos últimos 5 anos, de 2015 a 2019): a Madeira, claro.

X

de Xenofobia.

Vivemos tempos em que o populismo tem vindo a ganhar força. Recordo neste domínio a 9.ª Sinfonia de Beethoven e o papel que a música pode ter na construção de pontes entre povos.

Y

de Yes.

A coragem de dizer “sim” aos desafios difíceis é um dos melhores exemplos e legados que podemos deixar a quem nos rodeia. Quantas vezes vemos situações em que se diz não ser possível, apenas por receio e falta de coragem. Daí que goste tanto da expressão: “Eles não sabiam que era impossível e por isso chegaram lá e fizeram”.

Z

de Ziguezague.

Apesar da capacidade de ter um foco ser crucial para o êxito dos projetos, às vezes sinto necessidade e dá-me muito prazer andar em ziguezague, de explorar novas áreas e ter interesses variados. É bom ir rápido na autoestrada de Lisboa ao Porto, mas também é bom às vezes sair e conhecer outras estradas secundárias. Desejo a todos os sócios e leitores da Newsletter da APEM um ano de 2020 fantástico e cheio de experiências ricas, variadas, na música, mas também noutras áreas!

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A APEM

A Associação Portuguesa de Educação Musical, APEM, é uma associação de caráter cultural e profissional, sem fins lucrativos e com estatuto de utilidade pública, que tem por objetivo o desenvolvimento e aperfeiçoamento da educação musical, quer como parte integrante da formação humana e da vida social, quer como uma componente essencial na formação musical especializada.

Cantar Mais

Cantar Mais – Mundos com voz é um projeto da Associação Portuguesa de Educação Musical (APEM) que assenta na disponibilização de um repertório diversificado de canções (tradicionais portuguesas, de música antiga, de países de língua oficial portuguesa, de autor, do mundo, fado, cante e teatro musical/ciclo de canções) com arranjos e orquestrações originais apoiadas por recursos pedagógicos multimédia e tutoriais de formação.

Saiba mais em:
http://www.cantarmais.pt/pt

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©  Associação Portuguesa de Educação Musical

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